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A Casa Vermelha

Era uma noite escura e chuvosa quando Emily decidiu explorar a misteriosa casa vermelha que ficava no final da rua. A casa sempre a intrigara, com sua aparência imponente e enigmática. Os moradores locais diziam que era amaldiçoada, e ninguém ousava se aproximar dela. Mas Emily era diferente. Ela adorava o desconhecido, e a curiosidade a consumia.



Com sua lanterna em mãos, Emily atravessou a chuva torrencial até a porta da casa vermelha. A madeira estava gasta pelo tempo e a tinta vermelha desbotada, mas a estrutura permanecia majestosa. Ela empurrou a porta rangente com cautela e entrou.


O interior estava escuro e empoeirado, e o ar era denso com o cheiro de mofo. Emily iluminou o corredor com sua lanterna, revelando retratos antigos nas paredes, olhos vazios e rostos apagados pelo tempo. Ela se sentiu observada, como se os retratos a seguissem com seus olhares vazios.


Emily continuou explorando a casa, subindo a escada de madeira que rangia a cada passo. Ela se perguntava quem teria vivido ali e por que a casa tinha uma reputação tão sinistra. Enquanto subia a escada, uma brisa gelada passou por ela, fazendo-a estremecer. Parecia que a casa estava viva, respirando e sussurrando segredos obscuros.


No andar de cima, Emily encontrou uma porta entreaberta. Ela empurrou-a suavemente e entrou em um quarto onde o tempo parecia ter parado. Havia uma cama coberta de poeira, uma escrivaninha com papéis amarelados e uma janela embaçada pela chuva. Mas o que mais chamou a atenção de Emily foi um retrato na parede.


A pintura mostrava uma mulher com olhos profundos e cabelos vermelhos como fogo. Ela estava vestida com um vestido vermelho esvoaçante, e seu sorriso era cativante e misterioso. Emily sentiu-se atraída pelo retrato, como se a mulher estivesse chamando-a.


Nesse momento, Emily ouviu um som estranho vindo do sótão. Era como um sussurro baixo e inquietante. Ela decidiu subir mais uma vez, atraída pela curiosidade e pelo medo que a dominava. Quando chegou ao sótão, encontrou uma caixa empoeirada no canto.


Ao abrir a caixa, Emily descobriu um diário antigo. Ele pertencia à mulher do retrato, e as páginas estavam cheias de entradas perturbadoras. A mulher, chamada Isabella, escrevia sobre segredos sombrios da casa, rituais misteriosos e uma presença sinistra que a atormentava.


Emily mal teve tempo de processar as informações quando ouviu passos no corredor. Ela fechou rapidamente o diário e escondeu-o em sua mochila, depois correu escada abaixo. Ao sair da casa vermelha, a chuva havia parado, e o silêncio da noite era opressor.


Emily nunca mais voltou à casa vermelha, mas o mistério daquele lugar a assombraria para sempre. Ela sabia que a casa escondia segredos obscuros e que Isabella, a mulher do retrato, nunca encontrou a paz. E enquanto ela caminhava de volta para casa, Emily sentiu que a casa vermelha a observava, esperando que alguém corajoso o suficiente ousasse desvendar seus segredos sombrios.

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